
‘Marca Monção’ alcança 1,5 milhões no YouTube na Sessão Solene do 25 de abril
‘Marca Monção’ alcança 1,5 milhões no YouTube na Sessão Solene do 25 de abril
O spot publicitário da Marca Monção ultrapassou esta segunda-feira, durante a Sessão Solene do 25 de abril, a marca de 1,5 milhões de visualizações no canal do Município de Monção na plataforma YouTube.
A Rádio Vale do Minho testemunhou esse alcance até porque, conforme nos foi mostrado antes da cerimónia, o número de visualizações estava a escassas dezenas de milhar dos 1.500.000.
Isto quer dizer que, em minutos, o vídeo foi visto dezenas de milhares de vezes.
E nesta altura já apresenta mais de 1 milhão e 520 mil visualizações, o que quer dizer que, desde a cerimónia desta manhã até ao final da tarde desta segunda-feira, somaram-se mais 20 mil visualizações.
“Foi uma noite memorável onde demos início à formação de Monção como uma marca global. Este é um número surpreendente, que realça a qualidade das filmagens, mas também as emoções e os sonhos dos monçanenses”, apontou António Barbosa.
Para já, são números. Mas que, acredita António Barbosa, são “encorajadores para o futuro turístico da nossa terra”. O autarca social-democrata mostra-se convicto de que Monção passará muito em breve a receber “cada vez mais e mais visitantes”.
Trata-se de um vídeo de 30 segundos que é uma versão mais curta do vídeo de aproximadamente dois minutos realizado por Leonel Vieira.
Este trabalho recorde-se, foi apresentado no final do passado mês de março no Cine Teatro João Verde, em Monção. Arrebatou aplausos. Mostra as principais jóias do concelho, entre elas o vinho Alvarinho, a lenda da Coca e o vasto espólio patrimonial edificado.
Foi depois apresentado em Lisboa, onde continuou a deslumbrar.
Veja o vídeo
Ainda durante o seu discurso, o presidente da Câmara convidou os presentes a um minuto de silêncio em memória das vítimas mortais da COVID-19 e do atual conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Fontainhas preocupado com progressão de partidos anti-democráticos
Nesta Sessão Solene, o presidente da Assembleia Municipal de Monção partilhou aquilo a que chamou de “inquietações”.
“Lembro que hoje temos na nossa Assembleia da República quase 10% dos deputados eleitos por forças de direita e de esquerda que não são democratas”, disse Armando Fontainhas.
No seu discurso, o presidente da Assembleia Municipal voltou ainda a manifestar repúdio pela invasão da Rússia à Ucrânia e a reiterar a solidariedade do povo monçanense para com os ucranianos.
Catarina Paiva: “Paz não é um dado adquirido”
A líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal, Catarina Paiva, recordou os dois últimos anos de pandemia que trouxeram restrições à liberdade dos portugueses e de praticamente todos os povos do planeta.
“Esperávamos sair de uma pandemia mais unidos e mais fortes como povo. Será que conseguimos? Lamentavelmente não o posso afirmar”, disse. “Quando surgem extremismos políticos, através de nacionalismos exacerbados, geram-se incertezas. Vivemos numa conjuntura política e económica cada vez mais global, em que o bater das asas de uma borboleta a leste pode criar um verdadeiro tufão a oeste”, alertou.
Em tom visivelmente preocupado, a deputada lembrou que “regimes autoritários continuam a existir e a mostrar-nos que a paz não é um dado adquirido”.
“Devemos reconhecer fronteiras e a integridade territorial das outras nações. Devemos condenar quem, sob falsos pretextos e ao abrigo de ambições imperialistas e pérfidas, viola a integridade de uma nação. Sob pena de com eles nos tornarmos coniventes”, defende Catarina Paiva.
PS: “Fomos poder numa altura em que o jornalismo sensacionalista era pouco expressivo”
Pela bancada do PS, o líder parlamentar mostrou-se também preocupado com “resquícios” do Estado Novo que “teimam em persistir”.
“Não nos pode agradar que, no nosso concelho, um partido que representa um passado corporativista, racista e xenófobo tenha alcançado 802 votos nas Eleições Presidenciais de 2021 e 576 votos nas Eleições Legilativas de 2022”, lamentou José Adriano Monteiro Alves.
Virou de seguida para o passado de Monção e enalteceu o contributo dado pelo PS na atualidade concelhia.
“Temos consciência que, apesar de hoje estarmos na oposição ao Executivo Municipal, que o legado dos executivos do PS foi crucial para atingir os níveis de desenvolvimento que hoje o concelho mostra”, considera Monteiro Alves.
“Fomos poder numa altura em que as redes sociais e o jornalismo sensacionalista – cúmplice de quem governa – eram pouco expressivos. Assim se explica a grande dificuldade de mostrar o nosso percurso atual assente na proximidade perante os cidadãos, na responsabilidade, na transparência e de grande exigência para quem governa o Município”, prosseguiu.
Monteiro Alves puxou do histórico do PS ao longo de 20 anos no poder.
“Fomos nós que, no passado, criamos o único pólo de indústria que existe em funcionamento em Monção. Fomos nós que contribuímos para a realidade do Ensino Profissional em Monção. Fomos nós que realizamos a maior parte das vias de acesso intra e entre freguesias no concelho. Fomos nós que realizamos o maior volume de requalificações e obras públicas no concelho, apesar de o quererem desvalorizar”, enumerou Monteiro Alves.
“Tudo fizemos, enquanto Executivo, conforme provaram as boas contas e o equilíbrio financeiro”, recordou o deputado reiterando que o PS assim o continuará a fazer como oposição “para que as conquistas de abril se mantenham vivas e tenham a verdadeira marca da participação de todas e de todos. Estivemos, estamos e estaremos sempre ao lado dos monçanenses”, assegurou.